segunda-feira, 29 de junho de 2020


Uso generalizado de máscaras pode prevenir segunda onda de COVID-19

O estudo sobre uso de máscaras para frear o coronavírus foi feito por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, no Reino Unido

O uso generalizado de máscaras poderia manter a transmissão da covid-19 em níveis controláveis de epidemias nacionais, além de prevenir ondas futuras da doença, se combinadas com lockdowns. É o que mostra estudo britânico publicado no dia 10/06/2020.


Liderada por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, a pesquisa sugere que os lockdowns não apenas irão impedir o ressurgimento do novo coronavírus, mas que até mesmo as máscaras caseiras podem reduzir dramaticamente as taxas de transmissão se um número suficiente de pessoas as utilizarem em público.

“Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais por toda a população”, disse Richard Stutt, um dos coordenadores do estudo em Cambridge.

Ele diz que as conclusões mostram que se o uso generalizado de máscara for combinado com o distanciamento social e algumas medidas de lockdown, isso poderia ser uma maneira aceitável de administrar a pandemia e a reabertura das atividades econômicas muito antes da disponibilização de uma vacina contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Procedimentos da Sociedade Real.

A Organização Mundial da Saúde atualizou sua orientação, recomendando que os governos peçam que todos utilizem máscaras de tecido em áreas públicas onde existam riscos, a fim de reduzir a propagação da doença.


Mafra Ambiental realiza treinamentos online sobre Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Em tempos de pandemia, nós adequamos, não só as nossas operações, como também o nosso relacionamento com os parceiros, e estamos realizando os nossos treinamentos de maneira online.

Como apoio técnico aos parceiros, a Mafra Ambiental auxilia na elaboração e implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e em demais documentações técnicas e ambientais, oferecendo anualmente, a todos os seus parceiros treinamentos sobre gerenciamento dos RSS, de acordo com o estabelecido pela Resolução ANVISA nº 222/2018.

O Treinamento tem como objetivo orientar e conscientizar os colaboradores em relação ao descarte correto, a forma de acondicionamento e armazenamento dos resíduos de serviço de saúde, normas e legislações ambientais e sobre a importância do mesmo para o meio ambiente, além de também conversarmos sobre as nossas ações em tempos de pandemia, para minimizarmos qualquer risco de contaminação.

Em junho deste ano realizamos 04 treinamentos online, com pequenos e grandes geradores de RSS, treinando 24 pessoas.

Agende também o seu treinamento com a nossa equipe!

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Coronavírus desafia sustentabilidade em aspectos como aumento na geração de resíduos, mas também com diminuição nas emissões de gases de efeito estufa


A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais estima que as medidas de isolamento social devem causar um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos nas residências


O maior tempo gasto dentro de casa para combater a expansão do novo coronavírus tem uma consequência prejudicial para o meio ambiente: o aumento da produção do resíduo doméstico, boa parte dele composta por plástico, papel e papelão de embalagens de produtos e pacotes comprados pela internet.

A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) estima que as medidas de isolamento social devem causar um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos (resíduo orgânico e reciclável) nas residências. O resíduo hospitalar deve crescer de 10 a 20 vezes, segundo a entidade.

"Em um primeiro momento, com a queda no movimento, percebemos uma diminuição na geração de resíduos. Mas em seguida há uma mudança nos hábitos dentro das residências. Com o fechamento do comércio, aumentam compras online, que costumam chegar com muita embalagem, e cresce a produção de resíduos", diz Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.

A entidade conta com 41 empresas associadas, que dominam cerca de 65% do mercado de limpeza urbana do país. A recomendação de Silva Filho é que as empresas usem o bom senso para diminuir ao mínimo possível a quantidade de embalagem em seus produtos. O consumidor, por outro lado, deve ficar atento para escolher os itens que vão produzir a menor porção de resíduos.

A coleta seletiva é uma das principais maneiras de evitar piores consequências para a natureza. A paralisação desses serviços, porém, já acontece em algumas cidades.

Silva Filho lembra que alguns cuidados devem ser adicionados na hora de separar o resíduo em casa, principalmente quando há a suspeita de que algum dos residentes esteja contaminado com o novo coronavírus. Nesse caso, a orientação é que o resíduo reciclável seja descartado com o resíduo orgânico, com uma proteção extra (um revestimento duplo de saco plástico, por exemplo) para evitar contaminação.

Existem boas notícias para o meio ambiente também:
A queda na movimentação nas grandes cidades, provocada pela necessidade do isolamento social, teve reflexos diretos na diminuição da emissão de poluentes para a atmosfera. Em São Paulo, que está em quarentena desde 24 de março, houve queda acentuada na quantidade de monóxido de carbono no ar, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A diminuição do poluente, diz a companhia em nota, foi maior nas proximidades das vias mais movimentadas. O gás tóxico é emitido por motores de veículos.

A entidade diz que um monitoramento por um período mais longo de tempo vai poder confirmar e dimensionar os impactos da quarentena na qualidade do ar, já que a diminuição da poluição depende também das condições meteorológicas.

Outras grandes cidades em quarentena registraram fenômeno semelhante. Em Milão, a concentração no ar do gás poluente dióxido de nitrogênio caiu 24% nas quatro semanas anteriores ao dia 24 de março, segundo a Agência Europeia do Ambiente (EEA).

Em Madrid, a quantidade do dióxido de nitrogênio na atmosfera chegou a cair 56% de uma semana para a outra, de acordo com a EEA. 

Embora temporárias, as mudanças devem surtir efeito positivo no balanço anual de emissões de poluentes dessas cidades.

O consumo de energia elétrica também caiu no Brasil. Na sexta (20 de março), quando medidas de restrição social já começavam a ser tomadas pelo país, o gasto de eletricidade foi 8,7% menor do que na sexta-feira anterior (13 de março), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Fonte: Folhapress shorturl.at/DMRTY

terça-feira, 2 de junho de 2020

Coronavírus: poderá se tornar um vírus endêmico?


Em todo o mundo, mais de 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas, das quais 300 mil morreram.
Os especialistas não sabem ao certo quando o contágio pode ser interrompido e agora dizem que o vírus pode nunca desaparecer.
"O coronavírus pode se tornar outro vírus endêmico em nossas comunidades e nunca desaparecer", disse Michael Ryan, diretor-executivo da OMS.
"Acho importante sermos realistas e não me parece que alguém possa prever quando a doença desaparecerá", acrescentou.

Mas o que é um vírus endêmico?
A definição pode ser encontrada no site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Endêmica "refere-se à presença constante e/ou prevalência habitual de uma doença ou agente infeccioso em uma população de uma área geográfica", explica o CDC.
Eles também incluem o termo "hiperendêmico", que se refere a níveis altos e persistentes de ocorrência da doença.
Nas palavras de Rosalind Eggo, especialista em doenças infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, "a infecção endêmica está presente em uma área permanentemente, o ano todo, o tempo todo, ano após ano".
No Brasil, a dengue é um exemplo de uma doença endêmica, pois acontece em determinadas regiões todos os anos.
A existência de um vírus endêmico não deve ser confundida com a de uma epidemia ou pandemia.
Apesar do Sars-CoV-2 ter potencial para se tornar um vírus endêmico, isso não significa que seja incontrolável , disse Ryan, da OMS.
E ele mencionou o caso do HIV, o vírus que pode causar a Aids, em seu discurso.
"O HIV não desapareceu, mas encontramos uma maneira de conviver com o vírus. Encontramos tratamentos e métodos de prevenção. As pessoas não se sentem assustadas como no início e podemos garantir a vida de quem vive com o vírus", explicou ele.
O HIV é conhecido há quatro décadas e ainda não existe uma vacina para combatê-lo.
Segundo dados da OMS, até 2018 a Aids havia matado mais de 32 milhões de pessoas e cerca de 40 milhões viviam com o vírus.
Apesar de "continuar sendo um dos maiores problemas de saúde pública do mundo", diz a OMS, "a infecção pelo HIV se tornou um problema de saúde crônico suportável que permite que as pessoas que tenham o vírus levem uma vida longa e saudável".
Isso ocorre porque a medicina conseguiu desenvolver diagnósticos precoces e tratamentos paliativos. No entanto, não há cura.