segunda-feira, 25 de março de 2019

Descarte de eletrônicos gera perda de US$ 62,5 bi por ano

Destinação incorreta e o desperdício precoce desses produtos gera danos ambientais e de saúde, segundo nova organização criada para combater o problema




O avanço tecnológico vem deixando efeitos colaterais pelo mundo, e o descarte dos materiais eletrônicos é um dos piores. São US$ 62,5 bilhões perdidos em produtos jogados fora anualmente, valor maior do que o PIB de países como Uruguai, Paraguai e Bulgária.

Isso sem contar o risco ambiental. O relatório, apresentado no último Fórum Econômico Mundial pelo grupo Plataforma pela Aceleração da Economia Circular (PACE, na sigla em inglês) – uma iniciativa conjunta de especialistas da ONU, do próprio Fórum e do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável – diz que o contínuo lançamento de televisões, celulares, computadores e outros eletrônicos faz com que produtos de versões anteriores sejam descartados precocemente. Isso gera uma quantidade grande de lixo: 44,5 milhões de toneladas, em 2018.

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Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo e recicla apenas 1%



O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. O país também é um dos menos recicla este tipo de lixo: apenas 1,2% é reciclado, ou seja, 145.043 toneladas.


Os dados são do estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês). O relatório “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização" será apresentado na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-4), que será realizada em Nairóbi, no Quênia, de 11 a 15 de março.

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