quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Saco de lixo que inativa coronavírus é aprovado em teste da Unicamp


Uma empresa brasileira devolveu um saco de lixo que tem a propriedade de inativar o novo coronavírus (Sars-Cov-2), que causa a covid-19, e também outros vírus da mesma classe, como o Sars-Cov-1 e o Mers-Cov. A capacidade antiviral do produto foi confirmada em testes realizados pelo Instituto de Biologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que apontou que o material plástico foi capaz de inativar 99,9% das estruturas de Sars-Cov-2. Segundo a universidade, a tecnologia é inédita. A previsão da companhia que fabrica o Embalixo Antivírus, nome comercial do saco, é que ele esteja disponível no mercado nas próximas semanas.


Como é a tecnologia?

No momento da fabricação, uma espécie de agente antisséptico é adicionado ao material plástico do produto. O composto age na membrana dos sacos de lixo e envolve o material. Ele tem a capacidade de inativar proteínas e gorduras, quebrando a estrutura genética dos vírus. Isso impede a transição para células humanas e, consequentemente, a contaminação. A tecnologia teve sua eficácia aprovada em um teste virucida feito no laboratório da Unicamp, seguindo requisitos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nos testes, além dos vírus da classe do coronavírus, o material foi capaz de inativar o H1N1 (causador da gripe) e adenovírus, que provocam resfriados e outros problemas respiratórios. Segundo a fabricante, os sacos de lixo também eliminam bactérias que provocam mau cheiro.

Para que sejam facilmente identificados por profissionais de limpeza e consumidores, o produto será fabricado na cor prata. Os sacos devem estar disponíveis nos "tamanhos" 15 litros, 30 litros, 50 litros e 100 litros, para serem usados em cestinhos de pia, banheiro e lixeiras maiores da casa. É importante ter em mente que a capacidade antiviral dos sacos de lixo serve apenas como uma proteção extra para prevenir a covid-19 e não dispensa outros cuidados essenciais, como usar luvas e máscaras ao carregar e descartar os sacos de lixo e lavar bem as mãos após manuseá-los.



MMA lança novas funcionalidades no sistema que reúne informações de resíduos sólidos

Com a iniciativa, a rastreabilidade de resíduos sólidos passa a ser 100% digital; Iniciativa traz inovação, segurança, desburocratização e praticidade aos usuários

Na semana em que o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) completa um ano, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes - ABETRE, lança duas importantes inovações para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos: o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos. A iniciativa traz inovação, segurança, desburocratização e praticidade aos usuários.
 
Além de eliminar o papel e a burocracia no transporte de resíduos, o Manifesto de Transporte de Resíduos, agora, totalmente digital, permite a sua rastreabilidade em todo o território nacional. A ferramenta aumenta a segurança para os geradores de resíduos, que passam a ter uma comprovação efetiva da destinação final ambientalmente adequada dos seus resíduos. Ao mesmo tempo, consolida informações mais precisas para o transportador, agiliza procedimentos de fiscalização e permite atendimento mais eficaz em caso de acidentes.
 
O responsável pela destinação final passa a ter informações sobre a procedência dos resíduos e a atestar a destinação correta, encerrando um ciclo que protege, de forma desburocratizada e sem qualquer custo para os usuários, todos os elos da cadeia e o meio ambiente.
 
Outra novidade e praticidade é a integração do Inventário de Resíduos com o MTR. As informações lançadas sobre as movimentações de resíduos serão automáticas e vão simplificar a declaração por parte dos usuários. “A Agenda Ambiental Urbana avança a passos largos. Nesse momento da pandemia, do confinamento das pessoas em casa, fica ainda mais evidente a necessidade de ter um ambiente saudável. É fundamental que as pessoas tenham, por um lado, o saneamento no Brasil e, por outro, a gestão adequada dos resíduos”, ressaltou o ministro Ricardo Salles.
 
O MTR e o Inventário, desenvolvidos sem nenhum custo para o Ministério do Meio Ambiente, são mais um avanço para um governo digital. As soluções tecnológicas são importantes ferramentas para os gestores municipais, estaduais e federais, pois permite a elaboração de relatórios gerenciais e de conformidade legal de geradores, transportadores e destinadores de resíduos.
 
A consolidação de dados permitirá, pela primeira vez, a geração do Inventário Nacional de Resíduos Sólidos. A medida tira do papel mais um importante instrumento previsto em 2010 na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com disponibilização de informações atualizadas para a sociedade sobre a situação de resíduos no país. Acesse, aqui, a portaria que regulamenta e institui o Manifesto de Transporte de Resíduos e o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos.
 
SINIR
Lançado em junho do ano passado, o SINIR faz parte do Programa Lixão Zero. O sistema tem o objetivo de subsidiar estados, municípios e o DF na gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos. A ferramenta coleta dados relativos aos serviços públicos e privados de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos e possibilita o monitoramento, a fiscalização, a avaliação da eficiência da gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Presidente da República pública Decreto que institui o sistema de logística reversa para medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso.


No último dia 05, foi publicado no Diário Oficial da União pelo presidente Jair Bolsonaro, o Decreto nº 10.388 de 05 de junho de 2020, que institui o sistema de logística reversa para medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens após o descarte pelos consumidores. 

O Decreto regulamenta o art. 33 da Lei nº 12305 de agosto de 2010 (Política Nacional dos Resíduos Sólidos) onde já dispunha que os fabricantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, entre outros, já eram obrigados a estruturar e implementar o sistema de logística reversa para os consumidores após o uso de seus produtos. Agora a partir deste mesmo os fabricantes, importadores, distribuidores de medicamentos também ficam obrigados a engajar o sistema de logística reversa. 

Logística Reversa, nada mais é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. 

De acordo com o objeto do Decreto, os consumidores poderão descartar os medicamentos vencidos ou em desuso em farmácias e drogarias onde haverá pontos de recebimentos, sendo coletores disponíveis sinalizados sobre o programa. 

O transporte dos medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso descartados pelos consumidores poderá ser realizado pelo mesmo veículo, pela mesma aeronave ou pela mesma embarcação utilizado para a distribuição dos medicamentos destinados à comercialização, desde que feito de forma segregada e com emissão do Manifesto de Transporte de resíduos, informando peso, dados do transportador e os resíduos do sistema de logística reversa poderão ser destinados para incineração, coprocessadores ou também dispostos de maneira ambientalmente adequada em aterros sanitário classe I.




segunda-feira, 29 de junho de 2020


Uso generalizado de máscaras pode prevenir segunda onda de COVID-19

O estudo sobre uso de máscaras para frear o coronavírus foi feito por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, no Reino Unido

O uso generalizado de máscaras poderia manter a transmissão da covid-19 em níveis controláveis de epidemias nacionais, além de prevenir ondas futuras da doença, se combinadas com lockdowns. É o que mostra estudo britânico publicado no dia 10/06/2020.


Liderada por cientistas nas Universidade de Cambridge e de Greenwich, a pesquisa sugere que os lockdowns não apenas irão impedir o ressurgimento do novo coronavírus, mas que até mesmo as máscaras caseiras podem reduzir dramaticamente as taxas de transmissão se um número suficiente de pessoas as utilizarem em público.

“Nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras faciais por toda a população”, disse Richard Stutt, um dos coordenadores do estudo em Cambridge.

Ele diz que as conclusões mostram que se o uso generalizado de máscara for combinado com o distanciamento social e algumas medidas de lockdown, isso poderia ser uma maneira aceitável de administrar a pandemia e a reabertura das atividades econômicas muito antes da disponibilização de uma vacina contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Procedimentos da Sociedade Real.

A Organização Mundial da Saúde atualizou sua orientação, recomendando que os governos peçam que todos utilizem máscaras de tecido em áreas públicas onde existam riscos, a fim de reduzir a propagação da doença.


Mafra Ambiental realiza treinamentos online sobre Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Em tempos de pandemia, nós adequamos, não só as nossas operações, como também o nosso relacionamento com os parceiros, e estamos realizando os nossos treinamentos de maneira online.

Como apoio técnico aos parceiros, a Mafra Ambiental auxilia na elaboração e implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e em demais documentações técnicas e ambientais, oferecendo anualmente, a todos os seus parceiros treinamentos sobre gerenciamento dos RSS, de acordo com o estabelecido pela Resolução ANVISA nº 222/2018.

O Treinamento tem como objetivo orientar e conscientizar os colaboradores em relação ao descarte correto, a forma de acondicionamento e armazenamento dos resíduos de serviço de saúde, normas e legislações ambientais e sobre a importância do mesmo para o meio ambiente, além de também conversarmos sobre as nossas ações em tempos de pandemia, para minimizarmos qualquer risco de contaminação.

Em junho deste ano realizamos 04 treinamentos online, com pequenos e grandes geradores de RSS, treinando 24 pessoas.

Agende também o seu treinamento com a nossa equipe!

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Coronavírus desafia sustentabilidade em aspectos como aumento na geração de resíduos, mas também com diminuição nas emissões de gases de efeito estufa


A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais estima que as medidas de isolamento social devem causar um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos nas residências


O maior tempo gasto dentro de casa para combater a expansão do novo coronavírus tem uma consequência prejudicial para o meio ambiente: o aumento da produção do resíduo doméstico, boa parte dele composta por plástico, papel e papelão de embalagens de produtos e pacotes comprados pela internet.

A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) estima que as medidas de isolamento social devem causar um aumento de 15% a 25% na produção de resíduos sólidos (resíduo orgânico e reciclável) nas residências. O resíduo hospitalar deve crescer de 10 a 20 vezes, segundo a entidade.

"Em um primeiro momento, com a queda no movimento, percebemos uma diminuição na geração de resíduos. Mas em seguida há uma mudança nos hábitos dentro das residências. Com o fechamento do comércio, aumentam compras online, que costumam chegar com muita embalagem, e cresce a produção de resíduos", diz Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.

A entidade conta com 41 empresas associadas, que dominam cerca de 65% do mercado de limpeza urbana do país. A recomendação de Silva Filho é que as empresas usem o bom senso para diminuir ao mínimo possível a quantidade de embalagem em seus produtos. O consumidor, por outro lado, deve ficar atento para escolher os itens que vão produzir a menor porção de resíduos.

A coleta seletiva é uma das principais maneiras de evitar piores consequências para a natureza. A paralisação desses serviços, porém, já acontece em algumas cidades.

Silva Filho lembra que alguns cuidados devem ser adicionados na hora de separar o resíduo em casa, principalmente quando há a suspeita de que algum dos residentes esteja contaminado com o novo coronavírus. Nesse caso, a orientação é que o resíduo reciclável seja descartado com o resíduo orgânico, com uma proteção extra (um revestimento duplo de saco plástico, por exemplo) para evitar contaminação.

Existem boas notícias para o meio ambiente também:
A queda na movimentação nas grandes cidades, provocada pela necessidade do isolamento social, teve reflexos diretos na diminuição da emissão de poluentes para a atmosfera. Em São Paulo, que está em quarentena desde 24 de março, houve queda acentuada na quantidade de monóxido de carbono no ar, segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). A diminuição do poluente, diz a companhia em nota, foi maior nas proximidades das vias mais movimentadas. O gás tóxico é emitido por motores de veículos.

A entidade diz que um monitoramento por um período mais longo de tempo vai poder confirmar e dimensionar os impactos da quarentena na qualidade do ar, já que a diminuição da poluição depende também das condições meteorológicas.

Outras grandes cidades em quarentena registraram fenômeno semelhante. Em Milão, a concentração no ar do gás poluente dióxido de nitrogênio caiu 24% nas quatro semanas anteriores ao dia 24 de março, segundo a Agência Europeia do Ambiente (EEA).

Em Madrid, a quantidade do dióxido de nitrogênio na atmosfera chegou a cair 56% de uma semana para a outra, de acordo com a EEA. 

Embora temporárias, as mudanças devem surtir efeito positivo no balanço anual de emissões de poluentes dessas cidades.

O consumo de energia elétrica também caiu no Brasil. Na sexta (20 de março), quando medidas de restrição social já começavam a ser tomadas pelo país, o gasto de eletricidade foi 8,7% menor do que na sexta-feira anterior (13 de março), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Fonte: Folhapress shorturl.at/DMRTY

terça-feira, 2 de junho de 2020

Coronavírus: poderá se tornar um vírus endêmico?


Em todo o mundo, mais de 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas, das quais 300 mil morreram.
Os especialistas não sabem ao certo quando o contágio pode ser interrompido e agora dizem que o vírus pode nunca desaparecer.
"O coronavírus pode se tornar outro vírus endêmico em nossas comunidades e nunca desaparecer", disse Michael Ryan, diretor-executivo da OMS.
"Acho importante sermos realistas e não me parece que alguém possa prever quando a doença desaparecerá", acrescentou.

Mas o que é um vírus endêmico?
A definição pode ser encontrada no site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Endêmica "refere-se à presença constante e/ou prevalência habitual de uma doença ou agente infeccioso em uma população de uma área geográfica", explica o CDC.
Eles também incluem o termo "hiperendêmico", que se refere a níveis altos e persistentes de ocorrência da doença.
Nas palavras de Rosalind Eggo, especialista em doenças infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, "a infecção endêmica está presente em uma área permanentemente, o ano todo, o tempo todo, ano após ano".
No Brasil, a dengue é um exemplo de uma doença endêmica, pois acontece em determinadas regiões todos os anos.
A existência de um vírus endêmico não deve ser confundida com a de uma epidemia ou pandemia.
Apesar do Sars-CoV-2 ter potencial para se tornar um vírus endêmico, isso não significa que seja incontrolável , disse Ryan, da OMS.
E ele mencionou o caso do HIV, o vírus que pode causar a Aids, em seu discurso.
"O HIV não desapareceu, mas encontramos uma maneira de conviver com o vírus. Encontramos tratamentos e métodos de prevenção. As pessoas não se sentem assustadas como no início e podemos garantir a vida de quem vive com o vírus", explicou ele.
O HIV é conhecido há quatro décadas e ainda não existe uma vacina para combatê-lo.
Segundo dados da OMS, até 2018 a Aids havia matado mais de 32 milhões de pessoas e cerca de 40 milhões viviam com o vírus.
Apesar de "continuar sendo um dos maiores problemas de saúde pública do mundo", diz a OMS, "a infecção pelo HIV se tornou um problema de saúde crônico suportável que permite que as pessoas que tenham o vírus levem uma vida longa e saudável".
Isso ocorre porque a medicina conseguiu desenvolver diagnósticos precoces e tratamentos paliativos. No entanto, não há cura.